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CASO DO CMWF PODE RESULTAR NA CASSAÇÃO DO GOVERNADOR

CASO DO CMWF PODE RESULTAR NA CASSAÇÃO DO GOVERNADOR



Luiz Fernando Pezão foi diplomado segunda-feira (15) como governador do Estado do Rio de Janeiro, mas o Ministério Público Eleitoral continua tentando cassar o seu mandato. O órgão propôs, também na segunda-feira, a quarta ação por abuso de poder e conduta vedada contra o governador, com base nas denúncias sobre a viagem  de alunos de um colégio de Três Rios ao Rio de Janeiro, para participar de um comício.

São  réus na mesma ação também  o vice-governador eleito Francisco Dornelles (PP), o prefeito de Três Rios, Vinícius Farah (PMDB), o deputado federal eleito Marco Antônio Cabral (PMDB), oito professores e dirigentes do colégio, um jornalista e um contratante de ônibus.

A viagem aconteceu no domingo anterior às eleições. Alunos do ensino médio do Colégio  Municipal Walter Francklin foram convidados para uma viagem ao Rio, onde fariam uma visita ao Forte de Copacabana. Quando o grupo chegou à cidade, o roteiro foi mudado, e os estudantes foram levados à quadra de uma escola de samba, onde estava sendo realizado um comício com a participação do candidato Pezão e outros políticos. Na ocasião a secretária de educação de Três Rios, Carla Nasser, declarou à imprensa que não sabia da viagem dos alunos do CMWF ao Rio, e que determinara ao diretor do estabelecimento, Adauto de Oliveira, que elaborasse um relatório sobre o assunto.

O Procurador Regional Eleitoral, Paulo Roberto Bérenger afirma que a ação é procedente, e que tanto o diretor do colégio quanto os professores envolvidos foram coniventes com o abuso cometido:  “Não há dúvida do abuso de poder político e econômico dos réus, que violaram o equilíbrio do processo eleitoral, e da prática de conduta vedada ao usarem servidores da prefeitura de Três Rios”. Além da cassação dos mandatos, Pezão e os políticos envolvidos no episódio poderão ficar inelegíveis até 2022.

 

 

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