É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Maria Aparecida Bravo Xavier, acorrido às 17 horas do dia 23, na UPA, onde se encontrava internada desde o último dia 13
Aparecida Bravo, nascida a 23 de agosto de 1924, em Entre- Rios, no seio de importante família da região, era filha de Carlota Xavier Bravo e Luiz Bravo Filho, sobrinha do escritor e primeiro prefeito constitucional de Três Rios, Guilherme Bravo, e neta do memorável jornalista Luiz Bravo, fundador do célebre jornal "Arealense" e grande autonomista já no início da campanha separatista em 1927.
Desde muito jovem, seguindo talento familiar, participou intensamente da vida cultural de Entre Rios /Três Rios.
Poetisa de rara verve, trovadora, cronista, historiadora, enredista de nossas escolas de samba, radialista, entre outras manifestações de sua personalidade talentosa, momentos culturais sempre premiados por onde se apresentava.
Com longa colaboração em nossa imprensa, publicou vários livros de crônicas e de poesias, sendo sua última publicação "Retalhos do Tempo " ( crônicas -2013 )
Foi presidente da extinta Academia Trirriense de Letras e Artes ( ATLAS) e foi em sua gestão, nos anos 70, que promoveu a "EXPATLAS", importante exposição que reuniu a produção de grandes artistas regionais e alguns nacionais.
Foi presidente do Conselho Municipal de Cultura por muitos anos e após afastar-se da presidência do colegiado ocupou cadeira como conselheira, com invulgar atuação.
Foi sendo velada em capela mortuária do Cemitério Municipal São José, sendo sepultada no dia 24, às 14 horas.
Com a partida de Aparecida Bravo perde Três Rios!
A cultura trirriense se vê na orfandade, com a ausência daquela que tanto cantou em amor a sua terra.
Nossos sentimentos à família enlutada.
"É a vida mais que a morte, a que não tem limites ." ( Gabriel Garcia Marquez )
Homenagem a Maria Aparecida por sua grande amiga e historiadora da Cidade de Três Rios Ezilma Teixeira Teixeira
