Bom das Bocas foi eleita a melhor escola; votação do público teve número recorde
O Entre-Rios Jornal (ERJ) apurou na tarde desta terça-feira (20) o resultado do Troféu Ziriguidum 2024. Através dos votos dos jurados, somados à votação do público (equivalente a um voto), foram definidos os premiados em 14 das 24 categorias analisadas durante os desfiles do último domingo (18). Os demais premiados serão divulgados em breve.
Tradicionalmente, o Troféu tem a participação de 14 jurados, mas, neste ano, em razão de motivos particulares, um dos participantes precisou se ausentar. A votação do público, por meio de uma enquete no site do ERJ, teve um número recorde de participantes: mais de 2,2 mil votos foram computados.
O Bom das Bocas foi eleito como a melhor escola. A agremiação também levou o maior número de prêmios, com premiações em 9 categorias, seguida do Bambas do Ritmo, premiada em 7 categorias. A bateria Explosão, da Mocidade Independente de Vila Isabel, ficou com o prêmio de melhor bateria.
Durante a passagem das alas de passistas, os jurados lamentaram o excesso de coreografias que engessaram muitas apresentações individuais. Os jurados destacaram as apresentações dos ritmistas do Bambas (Puro Ritmo) e Bom das Bocas (Furiosa), que também fizeram boas apresentações.
Confira a lista parcial de premiados:
Melhor escola: Bom das Bocas, presidida por Otorino Bilheri, com o enredo “Rituais de Fé”, dos carnavalescos Junior Pernambucano e Gilber Rosa
Melhor samba-enredo: Bom das Bocas, com o samba de enredo “Rituais de Fé”, dos compositores Victor Raphael e Clara Vianna
Melhor enredo: Bom das Bocas, com o enredo “Rituais de Fé”, de autoria dos carnavalescos Junior Pernambucano e Gilber Rosa, e do professor José Américo
Melhor bateria: Mocidade Independente de Vila Isabel, com a bateria Explosão, sob comando do Mestre Igor Brisa (fantasia: Peregrinos)
Melhor primeiro mestre-sala: Bambas do Ritmo, com Vinicius Antunes (fantasia: Anunciação Divina)
Melhor primeira porta-bandeira: Bambas do Ritmo, com Jéssica Ferreira (fantasia: Anunciação Divina)
Melhor segundo mestre-sala: Bom das Bocas, com Patrick Floriano (fantasia: Incenso)
Melhor segunda porta-bandeira: Bom das Bocas, com Luanna Luciana (fantasia: Incenso)
Melhor ala das baianas: Bambas do Ritmo, com a fantasia Mater Dolorosa - O Sacrifício
Melhor intérprete: Mocidade Independente de Vila Isabel, com Leozinho Nunes
Melhor comissão de frente: Bom das Bocas, sob direção do coreógrafo Carlos Henrique Bonforte (fantasia: A Fé e a Purificação nas Águas Sagradas)
Melhor ala mirim: Independente do Triângulo (fantasia: A continuidade da luta; nossos afrodescendentes)
Melhor velha guarda: Bambas do Ritmo (fantasia: Glórias a quem escreveu essa história)
Melhor rainha de bateria: Bambas do Ritmo, com Jordana Saldanha (fantasia: Apogeu Romano)
Melhor Ala: Bom das Bocas, ala “Romaria do Padre Cícero” (Ala do Dão)
Melhor Passista Masculino Adulto: Mixyricka, com Guilherme Auad
Melhor Passista Feminino Adulto: Mocidade Independente de Vila Isabel, com Estefani Santos
Melhor Passista Masculino Mirim: Mixyricka, com Pedro Arthur
Melhor Passista Feminino Mirim: Mixyricka, com Maria
Melhor Alegoria: Bambas, abre-alas “A eterna batalha do cavaleiro e do dragão”
Melhor Destaque de Luxo Masculino: Bom das Bocas, com Tals (fantasia “A Santíssima Trindade”)
Melhor Destaque de Luxo Feminino: Bambas do Ritmo, com Lúcia Lírio (fantasia “Virtude que vence o mal”)
Prêmio especial: Bom das Bocas, com o muso e destaque de chão Waltayr Leal (fantasia “A proteção de Estrela de Davi”)
Revelação: Mixyricka, com o casal de mestre-sala e porta-bandeira mirim Victor Hugo e Júlia Vitória (fantasia “Místicas consagrações”)
Fonte: Entre-Rios Jornal
Foto: Rafa Augustus/Secom