Octávia Cristina Barros *
Todos temos, em certa medida, problemas existenciais, que nos causam angústias, nos dividem e nos fazem desacreditar na alegria de viver. Alguns, como herança do passado e dos ensinamentos aprendidos na vida; outros, por dificuldades em se adaptar às mudanças que viver em sociedade os obriga e impõe, ou até mesmo os que se sentem confrontados com a sempre temida incerteza sobre o amanhã. Pessoas comuns, que padecem de problemas de fundo emocional, em todos os níveis e graus e de tipos e origens os mais diferentes. Há os que conseguem superar os problemas de sua existência. A maioria, entretanto, não o consegue e necessita, então, de alguma ajuda para encontrar o equilíbrio consigo mesmo e com a vida diante dos problemas de todo dia.
A experiência analítica tem como finalidade, também, auxiliar as pessoas no autoconhecimento, possibilitando alterar os comportamentos que provocam seu sofrimento. Na relação terapêutica o sujeito vai costurando sentidos, significados novos para suas experiências e traz a ideia fantasiosa sobre si e sobre o outro para mais perto da realidade. É através deste vínculo que a teia de fantasia que gera o sintoma pode ser resignificada até gerar a chamada “cura” de uma queixa específica, mas também gera algo muito mais amplo que é o conhecimento do paciente de seus próprios processos imaginários da fantasia sobre si mesmo e sobre o outro, base de todo o funcionamento psíquico.
Por essas razões, procurar um profissional pode ser uma alternativa em busca de compreender melhor as situações que vêm vivenciando, podendo buscar caminhos diferentes a seguir, pois não se pode mudar a maneira de viver, sem modificá-la por outra.
Quando procurar um psicólogo?
Ou simplesmente com o objetivo de autoconhecimento e valorização pessoal.