Cresce a cada dia o número de pessoas atingidas pela síndrome do pânico. Mas o que provoca este transtorno, que leva o indivíduo a um estado permanente de tensão, como se estivesse sempre ameaçado por algum acontecimento ruim?
Segundo os especialistas, trata-se de um transtorno de ansiedade, caracterizado por crises inesperadas de medo intenso, sem nenhum motivo aparente. O indivíduo sente-se permanentemente em perigo, o que leva à modificação da rotina diária e ao afastamento das atividades sociais.
As causas exatas da síndrome do pânico são desconhecidas, mas estudiosos do assunto acreditam que um conjunto de fatores possa desencadear o desenvolvimento deste transtorno, destacando-se:
Alguns especialistas citam a resposta natural do corpo a situações de perigo como responsável pelas crises de pânico, apesar da ausência de situações nas quais onde haja qualquer sinal de perigo imediato.
As crises de síndrome do pânico geralmente começam entre a fase final da adolescência e o início da idade adulta. Podem também ocorrer depois dos 30 anos e durante a infância, sendo que neste caso o diagnóstico é mais frequente quando a criança já atingiu uma certa idade. O transtorno é mais frequente entre as mulheres, podendo ocorrer ante a exposição a alguns fatores de risco, destacando-se:
Ataques de pânico característicos do transtorno geralmente acontecem repentinamente, em qualquer período do dia e também em qualquer situação, como por exemplo durante compras no supermercado, numa reunião de trabalho e até mesmo ao volante. Há casos também em que a crise ocorre durante o sono, o indivíduo acorda sobressaltado, confuso e pode achar que se trata de um pesadelo.
O pico das crises de pânico geralmente dura cerca de 10 a 20 minutos, podendo variar dependendo da intensidade. Alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. Há relatos de confusão entre os ataques de pânico e ataques cardíacos.
As crises de pânico geralmente apresentam os os seguintes sintomas:
Os ataques de pânico frequentemente alteram o comportamento em casa, na escola ou no trabalho. Os indivíduos portadores da síndrome muitas vezes se preocupam com os efeitos de seus ataques e podem, até mesmo, passar a apresentar problemas mais graves, como alcoolismo, depressão e uso de drogas.
Pânico e Ansiedade: qual a diferença?
A síndrome do pânico é um tipo específico de transtorno dentro dos quadros ansiosos. Costuma ocorrer em crises, isto é, vêm "do nada" e de forma muito intensa. A ansiedade é um estado mais constante, menos sujeito a variações, altos e baixos e crises, que a síndrome do pânico. Um quadro ansioso pode evoluir para um quadro de pânico e vice-versa, trata-se de transtornos graves, que trazem muito sofrimento para quem os porta. Um tratamento psicoterápico (em alguns casos aliado ao tratamento psiquiátrico e o uso de psicofármacos) é altamente indicado.
OBS; para esclarecimentos sobre a SÍNDROME DO PÂNICO ou qualquer outro assunto relacionado à área médica, procure um profissional.
Fontes: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-do-panico
www.minhavida.com.br/bem-estar/perguntas/4276-qual-a-diferenca-entre-sindrome-de-panico-e-ansiedade